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O livro Anti Usual de Alberto Monteiro é uma reprodução integral das 13 edições do zine Anti Usual (11edições entre 1990 e 1995, uma em 1997 e outra em 2018) acrescido de uma edição do zine HAUUZC, quadrinhos inéditos e outros materiais de divulgação da época, como flyers e folhetos.

O livro foi produzido a partir de cópias xerocadas dos originais para preservar a estética da época, mas impresso em papel offset 90gr e com acabamento artesanal em capa dura, meia capa revestida e serigrafia.

Esta edição ainda conta com textos de apoio escritos por Fabio Zimbres e Weaver Lima, onde relatam como eram os dias de produção pré-internet, a rede de zines via correios, as agruras da fotocópia e muito mais.

Dodô Publicações

Autor: Alberto Monteiro 

Projeto Gráfico: Germano Weiss

360 páginas 

Formato: 30×19,5 cm

Capa Dura

Miolo: papel offset 90gr

2023

disponível em: http://oficinadoprelo.iluria.com/

Zine Fotomontagens de Jorge de Lima

24 páginas

DODO Publicações & Edições Catador

2016.

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Feira URCA II no Ateliê da Imagem.

Sábado 02 de Julho- 12:00 às 19:00 h.

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Terceiro zine da série. Compilação de fotos inusitadas, inspiradoras, loucas e (de vez em quando) assustadoras.

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O Cuzinho Experimental, um selo que é uma orgia entre Cozinha Experimental, Presença e Dodo, lança mais uma publicação excitante. Se lambuzem!

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Estamos disponibilizando nosso zine EsmagadosnoAsfalto em pdf, o número 580 da nossa série das Edições Catador.

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Algumas críticas foram escritas sobre este zine aqui e http://revistachao.com/2013/08/19/esmagados-no-asfalto/.

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É com muito orgulho que estamos lançando nosso FANzine em homenagem à um dos mais divertidos quadrinistas de todo o sempre: AKIRA TORIYAMA. Histórias autobiográficas do autor de Dr. Slump, Dragon Ball, entre outros personagens incríveis. Como merecido, caprichamos nas capas: serigrafadas e em 4 versões diferentes em estilo warholiano. Mais um zine das EDIÇÕES CATADOR!

Quem quiser pode entrar em contato com a gente ou aparecer nas feiras de publicações independentes que tem rolado Brasil afora. Neste fim de semana estaremos na Feira Pão de Forma (em breve vamos divulgar a feira aqui tb).

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Iniciamos os pdfs das Edições Catador com os zines mais trabalhosos da série até agora, os 4 volumes de FRANK de Jim Woodring. Miolo fotocopiado e tingido em mimeógrafo, capas serigrafadas que juntas formam um desenho único.

Mas nem tudo foi alegria nesta série. A impressão da capa custou o emprego por justa causa de toda a equipe de serigrafia, como pode ser verificado nesta foto dos registros das cores.

Mas vamos ao que interessa:

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A dodo publicações orgulhosamente apresenta seu pacote de zines sortidos. São quatro zines, que vc pode adquirir pela bagatela de 5 reais. São pacotes devidamente serigrafados e selados. Aos mimados fica o aviso, não tem essa de escolher, é ao acaso.

Adiantamos que vcs poderão encontrar alguns zines das edições catador (mais detalhes nos próximos posts), Arrotinhos Curry, zines antigos que copiamos do nosso acervo e outras publicações do gênero que encontramos por ai e nossa máquina gentilmente e aleatoriamente coloca nos pacotes.

Mais informações, entre em contato por email, por coment ou nos visite em nossa barraca na Praça São Salvador, bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro, aos domingos, a partir das 11 horas. Estaremos lá com nossa editora irmã Cozinha Experimental.

Fotos de Michelle Ludvichak

XUPAXU (CHUPA-SHOE) [1994]

Eu conheço um cara
que trampa de engraxate,
só que ele tem tara
na bota de combate.
Não usa flanela,
não lustra nem escova,
só passa a língua nela,
mas deixa que nem nova.

Tá doido! Que serviço asqueroso!
É lógico que esse é um trabalho para o Glauco Mattoso!

Se não tiver bute,
serve até sapato.
Pode ser quichute
que ele dá um trato.
Tenha bico fino
ou venha com poeira,
serve até menino
na base da zoeira.

Pisante de calouro
ou de veterano,
ele lambe o couro
até ficar brilhano (brilhando).
Limpa cano alto,
limpa até por baixo,
tira pó do salto,
tem língua de capacho.

Tira pó da beira,
tira pó da sola.
Se grudou sujeira,
na hora ele descola.
Ele não é bicha,
nem punk, nem de circo,
mas como ele capricha
quando abocanha o bico!

Tênis de bandido,
chanca de zagueiro,
tudo encardido,
soltando aquele cheiro;
o cara esfrega a baba,
você nem imagina;
depois que ele acaba,
fez a maior faxina.

Estamos disponibilizando o impressionante zine do poeta Glauco Mattoso, o Jornal Dobrabil, publicado ao longo de quatro anos no fim dos anos 70. A publicação é inteira datilografada, um trabalho realmente impressionante. Quanto a sua concepção temática, o autor mesmo declara que tinha “uma proposta estética que credenciava meu trabalho, a COPROFAGIA. Fiz a apologia da merda em prosa & verso, de cabo a rabo. Na prática eu queria dizer pra mim mesmo e pros outros: ‘Se no meio dos poucos bons tem tanta gente fazendo merda e se autopromovendo ou sendo promovida, por que eu não posso fazer a dita propriamente dita e justificá-la?’.

Agradeço ao João, que tinha a compilação em casa e me emprestou pra tirar xérox. Valeu João! Também aproveito pra pedir desculpas por algumas páginas estarem meio falhadas, mas é que o xérox ficou ruim.

Segue o jornal dobrabil em duas partes, por conta do tamanho do arquivo:
baixe aqui jornal dobrabil parte1
baixe aqui jornal dobrabil parte2













DE DUVIDA [1976]

     "and there are no truths outside The Gates of Eden." (Dylan)

o dedo
a forma
o dedo mas a forma
o débil dedo mas a fóssil forma
o sim do débil dedo mas o não da fóssil forma
da forma o não do dedo
do dedo o sim da forma
o sim
o não
o deformado
deforma o centro
o dedo, embora
a fóssil forma morre do lado de fora
e o débil dedo vive do lado de dentro
                        das Paredes do Crânio

a vida
a grade
a vida mas a grade
a vígil vida mas a grácil grade
o sim da vígil vida mas o não da grácil grade
da grade o não da vida
da vida o sim da grade
o sim
o não
a gravidade
gravita o centro
a vida, embora
a grácil grade morre do lado de fora
e a vígil vida vive do lado de dentro
                        das Paredes do Crânio

o dedo a vida a forma a grade
a livre prisioneira a presa liberdade
o circunscrito centro
onivolente, embora
a realidade morre do lado de fora
mas a verdade vive do lado de dentro
                        das Paredes do Crânio

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